Associação Viva e Deixe Viver registra crescimento e maior impacto no ano de 2024

Impacto das ONGs
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Atuação da Associação Viva e Deixe Viver nos hospitais

Com a missão de formar voluntários contadores de histórias e inspirar a paixão pela leitura e pelos livros, a Associação Viva e Deixe Viver, com 27 anos de atuação em hospitais, escolas e espaços culturais, celebra um 2024 de impacto significativo. O Balanço Social Anual revela histórias de acolhimento e esperança que beneficiaram mais de 110 mil pessoas, incluindo crianças, famílias e profissionais da saúde e da educação. Graças ao trabalho de seus mais de 600 voluntários, a instituição continua a promover a cultura do cuidado e do afeto através da literatura e do brincar.

Presente em importantes polos como São Paulo, Holambra, Campinas, Baixada Santista, Litoral Norte, Marília, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife, a Viva e Deixe Viver fortaleceu sua presença em locais estratégicos, levando a arte de contar histórias para hospitais, escolas e comunidades.

Saúde: Nos 89 hospitais onde atuam, os 601 voluntários realizaram mais de 5,6 mil intervenções, impactando cerca de 44 mil crianças e adolescentes hospitalizados. Além de proporcionar bem-estar e alegria aos pacientes, a contação de histórias sensibilizou mais de 41 mil pais e 8 mil profissionais da saúde. Um dado expressivo é o registro de mais de 12 mil livros lidos nos ambientes hospitalares.

Educação: Em 21 escolas públicas de São Paulo, Holambra e Brasília, as atividades da Viva e Deixe Viver alcançaram 22,8 mil crianças. A atuação online, por meio do Sarau Viva On, promoveu 145 sessões virtuais e a leitura de mais de 1,8 mil livros infantis, envolvendo mais de 750 participantes.

“Desde 1997, a Viva e Deixe Viver acredita que a literatura e a contação de histórias são essenciais para a saúde emocional. Em 2024, vimos o impacto direto de nossa dedicação: mais de 44 mil crianças e adolescentes hospitalizados tiveram suas vidas tocadas e transformadas, e estendemos esse cuidado às suas famílias e aos profissionais de saúde. Através de nossos projetos educativos, semeamos a transformação em mais de 22 mil cidadãos de escolas públicas. Acreditamos que cada história compartilhada e cada momento de brincadeira planta uma semente de esperança e bem-estar”, afirma Valdir Cimino, fundador da Associação Viva e Deixe Viver.

Capacitação: O plano de crescimento da Viva e Deixe Viver tem como meta aumentar o número de voluntários contadores de histórias em todo o país. Em 2024, o curso de formação de contadores de histórias da ONG agregou 166 novos voluntários, que já atuam em hospitais parceiros da Viva. A instituição também promoveu eventos como o “XVII Workshop A Descoberta do Brincar e Contar Histórias Terapêuticas”, com 90 participantes, e o curso online “Sacola Literária”, que formou 138 alunos. Adicionalmente, foram realizadas 12 lives e cursos, com destaque para o curso “Liderança & Multiplicação”, que capacitou 18 líderes voluntários.

Desempenho Econômico: Em 2024, a Viva e Deixe Viver alcançou uma receita de R$ 2.117.512,13, um crescimento de 10,08% em relação a 2023. O apoio da Lei Rouanet (74% da receita, em um projeto bianual) e as doações (26%) foram os principais impulsionadores desse resultado. Os investimentos nas atividades da associação totalizaram R$ 1.744.382,77, distribuídos em serviços de terceiros (48%), despesas com pessoal (39%), custos istrativos (11%) e captação de recursos (2%).

Impacto do Voluntariado: A pesquisa “Valor da generosidade”, realizada pela Havine Research para a Viva e Deixe Viver, quantificou o valor do trabalho voluntário em mais de R$ 2,69 milhões em 2024. Cada hora doada representou, em média, R$ 36,50 em valor de capital humano e, a cada R$1,00 do que foi investido por patrocinadores em projetos culturais da Viva, R$6,80 retornaram para a sociedade. O estudo também revelou o perfil dos voluntários: 89% são mulheres, a geração Baby Boomers (55%) lidera a participação, seguida pela geração X (26%), e foram dedicadas mais de 73.851 horas à causa, com uma média mensal de 13,8 horas por voluntário.