‘Observatório Entrevista’ recebeu ALOK para falar de filantropia e cultura de doação

Cultura de Doação
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O DJ ALOK é o primeiro entrevistado do novo projeto do Observatório do Terceiro Setor (OTS), o ‘Observatório Entrevista’. Essa nova seção do OTS aborda a trajetória de pessoas famosas que se destacam por ações de impacto social

Foto: Divulgação

As fotos utilizadas neste texto são de Mila Petrillo e Alisson Demétrio.

Por Lucas Neves

Na última sexta-feira (04), o Observatório do Terceiro Setor (OTS) estreou seu novo projeto, o Observatório Entrevista. Conduzido e idealizado pela jornalista Andrea Wolffenbuttel, essa nova seção disponível no Portal do OTS aborda o trabalho de pessoas públicas e influentes, que se destacam pelo impacto social promovido. A primeira edição recebeu a participação do DJ ALOK.

As conversas são estruturadas no modelo “pingue-pongue”, formato de entrevista que intercala, de forma explicita e direta, as perguntas e respostas entre o entrevistador e o entrevistado. Segundo Andrea, esse modelo permite o leitor se sentir mais próximo do entrevistado, sabendo exatamente as palavras usadas por ele para se expressar. “Eu sentia falta desse modelo de entrevista no Observatório. Por isso, surgiu a vontade de criar a seção Observatório Entrevista”, diz a jornalista.

Andrea também explica o propósito de dialogar com figuras públicas atuantes em causas sociais, expondo suas ações de impacto. Nesse sentido, o projeto surge com a ideia de revelar o lado sensível e beneficente dos ídolos para estimular os leitores a realizarem suas próprias ações de solidariedade.

“Eu acredito que quando alguém que você gosta ou ira faz alguma coisa, você também pode ter vontade de fazer. No caso do ALOK, ele mesmo contou que alguns fãs dele despertaram para a causa indígena a partir dos trabalhos que ele desenvolveu. Então, eu gostaria que a seção Observatório Entrevista inspirasse as pessoas para a doação, a partir das doações realizadas por seus ídolos”, comenta Andrea.

A expectativa dessa nova seção temática do Observatório é gerar discussões sobre a cultura de doação, assunto pouco abordado no Brasil, de acordo com Andrea. “Ninguém chega no bar e diz: ‘Olha só, conheci uma ONG incrível e doei para ela!’ Fica até engraçado imaginar, né? Só que quando a gente não fala em um assunto, a gente não pensa nele, não se questiona, não se preocupar, não debate, enfim, o tema fica guardado num cantinho, quase esquecido”.

Foto: Divulgação

Primeira entrevista abordou atuação de ALOK em causas sociais

Além de ser um dos DJs mais reconhecidos do planeta, com diversas músicas de sucesso internacional, ALOK atua em trabalhos socialmente relevantes. A partir de sua visibilidade, o artista brasileiro apoia causas sociais, investe em projetos transformadores e impulsiona iniciativas voltadas à justiça social, meio ambiente e cultura.

Durante conversa com Andrea, ele explicou o surgimento do seu interesse pela filantropia e definiu seu ponto de vista sobre o conceito de sucesso. “À medida que minha carreira musical foi crescendo, percebi que, para mim, sucesso é o quanto cresce a possibilidade de eu contribuir para melhorar a vida das pessoas”, afirmou o DJ.

Ainda sobre o conceito de sucesso, ALOK falou sobre o seu maior sonho de realização como filantropo. Segundo o artista, além de resinificar a noção deste termo, ele busca inspirar atitudes positivas, “sendo uma delas a de empoderar uma ‘cultura de doação’ e um sentimento real de compaixão, no sentido da ação concreta pela vida digna e sustentável para todos”, concluiu.

Clique aqui para conferir a entrevista completa com ALOK, no site do Observatório do Terceiro Setor.

Sobre o Observatório do Terceiro Setor

Fundado em 2012 pelo jornalista Joel Scala, o Observatório do Terceiro Setor é uma agência multimídia de conteúdo focada em dar visibilidade às boas práticas das organizações da sociedade civil no Brasil. O jornalista tinha como motivação dar voz aos atores que fazem a diferença na realidade social brasileira. A plataforma conta com programas de rádio, TV e canais digitais que promovem debates sobre educação, saúde, direitos humanos, cultura e meio ambiente, sempre visando construir uma sociedade mais justa e inclusiva.